quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mato Grosso institui lei de incentivo ao uso do tijolo ecológico

A produção e comercialização do tijolo ecológico serão intensificadas em Mato Grosso. Amparado pela Lei 9.696, sancionada em março deste ano, o programa conscientizará a população sobre os benefícios que o tijolo ecológico proporciona ao meio ambiente e ao empreendimento construído com esse tipo de material, a um custo mais acessível ao consumidor. A preparação do produto dispensa a utilização de fornos, conforme o método tradicional, é autoencaixável e não precisa de acabamento.

“Essa lei dispõe sobre normas que visem o incentivo e a política de fomento à produção e comercialização do tijolo ecológico em Mato Grosso”, destaca presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD). Informa que entre os objetivos estão ações necessárias à preservação do meio ambiente, como a redução da poluição atmosférica e conscientização da população sobre as vantagens econômicas e estruturais, além de contribuir com o aumento da oferta de moradias populares de qualidade e baixo custo.

Por meio dessa normatização, o Governo do Estado incentivará a produção sustentável. O Poder Público deverá estabelecer padrões mínimos de qualidade para o tijolo ecológico e os critérios para a sua utilização nas edificações e políticas habitacionais.

Da Redação com Assessoria

http://www.folhadoestado.com.br/noticia/14619/mato-grosso-institui-lei-de-incentivo-ao-uso-do-tijolo-ecologico

domingo, 1 de abril de 2012

Tijolo Ecológico feito de resíduos

A tijoleKo fica em Anápolis-GO, cidade conhecida como polo farmacêutico por abrigar as maiores indústrias do ramo. Dentro do Distrito Agroindustrial de Anápolis, o DAIA, existem industrias de diversos segmentos e como toda industrias há uma enorme geração de resíduos sem destinação adequada.
Algumas destas industrias tem procurado a tijoleKo para ajudá-las a solucionar esse enigma. A Granol, do ramo de alimentos, tem várias ações de cunho sustentável como a troca de óleo usado por óleo novo. A energia dessa indústria é obtida pela queima do bagaço de cana e a cinza resultante dessa queima tem sido um transtorno.
O fato é que estudos observaram que a sílica presente na cinza pode reduzir em até 20% a quantidade de cimento, matéria prima mais cara e não ecológica do tijolo. Fizemos alguns tijolos com base nessa referência e o resultado tem sido satisfatório. Da mesma forma a Cecrisa, industria cerâmica, também nos procurou com o mesmo instuito. Durante o corte das peças cerâmicas, o liquido para arrefecimento das serras forma um barro parecido com o gerado em marmorarias. Trabalhando  a granulometria desse resíduo de forma adequada, é possível  utilizá-lo na confecção de tijolos ecológicos.
O fato é, porque então não os fazemos.
Cada empreitada, cada nova idéia, demanda energia, dinheiro, tempo. Para recolher esses resíduos, precisamos de um caminhão caçamba, para estocar esse material precisamos de espaço, para fazer os tijolos e estudar traços viáveis precisaríamos de dedicação. Daí esbarramos na falta de recursos, subsíduos, incentivos, isenção tributária, interesse acadêmico e por aí vai. Fica o apelo:
Governantes, Grande capital privado, estudantes vamos tratar a sustentabilidade de uma forma viável e prática e não mercadológica e superficial? Que tal? Ainda dá tempo! eu acho